Em Santa Maria Eterna, distrito de Belmonte, a vida perdeu a normalidade. O desvio improvisado após a interdição da ponte sobre o Rio Jequitinhonha transformou-se em uma ferida aberta: sete quilômetros de estrada de chão, por onde transitam carretas e ônibus, levantando poeira que adoece famílias inteiras.
Diante dessa calamidade, o prefeito Iêdo Elias (PSD) tem sido a voz que ecoa em defesa do povo. Sem se esconder atrás de desculpas, o gestor foi à capital baiana para pressionar o Dnit. Pediu o óbvio: pavimentar o trecho e devolver dignidade aos moradores. O que recebeu como resposta? Um carro-pipa, que apenas joga água para maquiar o problema.
A omissão do Dnit irrita, mas também expõe o contraste: enquanto Brasília age com lentidão, Belmonte encontra em seu prefeito alguém que não mede esforços. Elias lembrou que o desvio foi aberto pela Veracel, multinacional que escoa sua produção pela região. A empresa garante lucros milionários, mas a comunidade paga o preço com lama e poeira.
“Os hospitais estão cheios de pacientes com problemas respiratórios. É um descaso previsível, e o Dnit tinha a obrigação de agir antes”, criticou.
O prefeito ainda lembrou que, em audiência na Assembleia Legislativa da Bahia, o órgão prometeu intervir em julho. A promessa nunca saiu do papel. Enquanto isso, mães lutam para manter as crianças longe das nuvens de poeira que tomam as ruas e comerciantes veem seus negócios esvaziados.
Iêdo Elias, porém, não recua. Sua postura firme mostra que Belmonte tem um gestor presente, que luta contra a negligência de órgãos federais e cobra responsabilidade de empresas que usam a cidade sem dar retorno.
Belmonte resiste, e essa resistência tem nome: Iêdo Elias, o prefeito que não se conforma com a injustiça.
Por Redação
